Mais um aniversário.
Mais uma velinha no bolo (daqui a pouco vou ter que chamar os Bombeiros para apagar o "incêndio"), e mais um monte de histórias para escrever, para contar.
Hoje, 16 de setembro, completo 35 anos.
Acho essa uma idade simbólica, cheia de significados. A começar pela projeção de que já estou quase no meio da minha vida. Ou seja, estou perto da metade da minha vida (claro, numa projeção meio IBGE, baseada na expectativa de vida do brasileiro).
Com isso, também penso na questão da maturidade. Já sou uma balzaquiana há cinco anos e, coincidência ou não, percebi uma mudança de atitudes, de pensamentos, de postura diante de certas coisas, pessoas, desafios. Embora a ansiedade seja a minha marca registrada, me sinto mais tranquila para resolver ou decidir acerca de muitas situações.
Tem também o fato de que, somando os números da minha idade - 3+5 - temos o 8. E, segundo a numerologia, ele significa a continuidade eterna (por ter o formato do infinito), representa a conquista daquilo que é meu por direito, por meio de planos fundamentados pelo senso ético e de justiça.
Enfim, acho que estou perto daquele momento em que finalmente passamos a gozar a vida. Talvez eu ainda esteja com as vistas embaçadas por lágrimas das tantas mudanças bruscas de direção, que me fizeram recuar passos e passos para trás. Graças a tudo isso percebi que tinha pego o caminho errado. E agora volto por uma estrada nova, diferente, com obstáculos a superar tão inesperados quanto os de antes. Porém, hoje eu tenho calma e paciência para estudar como superá-los para não sair igual a uma "vaca louca" correndo e derrubando tudo pelo caminho.
Hoje pela manhã, enquanto preparava o meu café (estava bem cedinho ainda), disse em voz alta: OBRIGADA POR MAIS UM ANO, POR MAIS UMA CHANCE. Não preciso pedir mais nada, afinal, eu sempre tive tudo em minhas mãos. É assim que eu me sinto - agradecida, plena e pronta encarar mais essa missão, mais esse ano.
Pena que demorei tanto para saber como usar cada coisa. A minha fé depende de mim, meus resultados também, assim como o respeito dos outros, o reconhecimento, o amor, a amizade. A partir das minhas atitudes virão todas essas coisas.
Hoje vou almoçar com meus avós e com meu filho, ou seja, com as pessoas que eu mais amo nessa vida (me desculpem os amigos queridos, mas o Lucca é o número 1 na minha vida, a Vó Nora é o número 1b e o Vô Mello o 1c). Ainda não sei o que vou fazer a noite, mas posso estudar os convites...
Só sei mesmo que não vou fazer grandes comemorações - primeiro porque a grana está beeeem curta esse ano, e segundo porque eu nem estou com o espítiro de bagunça, como os outros aniversários.
Porém, o mais importante é que meu peito está em festa, Mil mãos me aplaudem por dentro por eu ter chegado até aqui - e olha que teve acidente grave, gravidez de risco, parto antecipado, muitos tombos, foras, demissões, decepções, solidão, recomeços, recomeços e mais recomeços. E eu saí de tudo isso - ilesa ou não - bem mais forte.
Mas eu também tive tanta coisa boa que em um texto de blog não caberia todas as risadas, alegrias, vitórias, momentos de pura felicidade, êxtase mesmo.
E eu entendi que a palavra mágica é OBRIGADA!
Portanto, a todos e tudo, responsáveis direta ou indiretamente por eu ter chegado até aqui, o meu muito obrigada. De verdade mesmo.
Hoje a paz invadiu meu coração.
E foi o melhor presente que eu já recebi em toda a minha vida.
Um comentário:
Andrea, das mil mãos que te aplaudira, duas eram minhas!!!
Bjs!!!
Seja Feliz.
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