segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Então é Natal


Este ano não montamos árvore lá em casa.

Também pudera... com tantas caixas da mudança dos meus pais a coisa ficou difícil. Se bem que minha mãe já levou boa parte das "bugigangas" para o outro apartamento.

E para não ficar em brancas nuvens, colocamos uns enfeitinhos pra dizer que o Natal também chegou por alí.

Na verdade, tanto eu como meus pais gostaríamos de estar cada qual em sua casa, mas a demora na entrega dos móveis deles, o gesso que atrasou, o pintor que não foi no dia programado e mais uma série de outros imprevistos impossibilitaram o Natal na casa nova. Resumo da ópera: vamos ficar na minha (opa!) casa velha.

Tudo bem, tem Natal no Ano que vem...

Porém, acho que foi melhor assim. Vamos passar todos juntos, como sempre fizemos, desde que o mundo é mundo. Vamos ter tempo pra desejar que o espírito do Natal se faça presente e que todos nós possamos renascer para um novo ciclo de mais união e companheirismo entre nós.

Explico: meus pais vão se mudar e eu vou ficar nesse apartamento que moramos, junto do Lucca e do Fábio, meu irmão, que segue sua vida, em sua casa, lá para abril ou maio.

Vamos nos separar. Todos.

Vou experimentar, pela primeira vez, o sabor de ter que ligar para meus pais todos os dias para saber como eles estão. Vou saber como é chegar em casa e não ter tudo pronto, tudo arrumado, tudo certo. A única certeza que haverá será a minha absoluta falta de experiência nisso tudo. E juro, embora esteja com uma pontinha de insegurança (hehehe), estou adorando.

Outra certeza que tenho é que morar em casas separadas vai nos aproximar. Porque a distância é o termômetro da união: você tem que fazer um esforço muito maior para se manter atualizado, constante, próximo, unido de quem está longe (ok, nem é tão longe assim... é só um bairro).

Meus pais também vão sentir a mudança, ainda que o Lucca fique com eles após a escola e até eu chegar para buscá-lo.

Por isso, o Natal deste ano será especial: porque escolhemos de presente seguir nossas vidas em paz, delimitando nossos espaços físicos e emocionais. Porque escolhemos crescer, cada um em seu estágio da vida. Porque este é meu pontapé inicial para me firmar como mãe e não mais como filha.

Porque este é o primeiro passo para meus pais viverem aquela fase do "ninho vazio", não na sua conotação negativa, mas sim, com todas as possibilidades de serem muito felizes: conversando mais, permanecendo mais tempo juntos, não tendo filhos por perto para se preocuparem com 'quem vem jantar' ou se 'fulano come isso', ou ainda 'de quem serão essas meias?'.

Enfim, acho que a mudança deles não saiu porque tínhamos que comemorar este último Natal assim, juntos, como uma família só. A partir no ano que vem, eu vou fazer o pavê, o Fabinho vai assar o pernil e vamos levar para a casa dos meus pais, que vão nos receber com aquilo que eles têm de melhor: amor incondicional.

Além de uns bons vinhos, um espumante e mais todo aquele exagero de comida que eles insistem em providenciar, é claro.

Por isso, deixo aqui meus votos de Feliz Natal a todos!!

E que os presentes que vocês escolheram ao longo do ano sejam proveitosos e os façam muito felizes. E caso não sejam, que todos repensem em suas escolhas.


Beijo Grande,

Andréa


PS: já vou deixando essa mensagem porque amanhã ainda trabalho. E quando chegar em casa, vou assar um bolo de avelãs, fazer o mix de castanhas com frutas secas, cuidar para que o Lucca não abra nenhum presente antes da hora...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O presente.


Não canso de bradar o quanto 2008 foi bom para mim.

Ano difícil, cheio de curvas, obstáculos, reviravoltas.

2008 foi um ano cheio de presentes também. Mais do que bolsas, calçados, carro, casa, me dei de presente uma viagem sem volta. Entrei pelo caminho do auto-conhecimento, claro, com auxílio profissional.

Mas só fiz isso porque achei que era o momento, porque era necessário. Fiquei meses com o telefone da psicóloga anotado na minha agenda.

É preciso ter coragem para se descobrir, para se enxergar nua, dissecada, com tudo o que você carrega há anos: vícios, qualidades, ransos, manias.

Mas para que isso surta efeito, também é preciso se amar muito - mesmo que a auto-estima esteja no calcanhar.

Porque só se descobre quem se ama. Mesmo que o amor esteja por fiozinho, já vale a pena.

Porque daí a gente vai buscar aquilo que não conhecia ou não sabia que tinha guardado, armazenado em algum espacinho. Porque a gente aprende com os próprios erros.

E daí o mundo se abre e gente nova chega, oportunidades bacanas aparecem, a vida parece menos enfadonha, menos pesada.

Durante esse caminho sem volta, iniciado há seis meses, ganhei vários presentes: auto-estima renovada (ok.. falta eliminar uns quilinhos ainda pra ficar nota 10), fiz as pazes com meu pai, meu irmão está cada dia mais próximo de mim, minha relação com meu filho vai de vento em popa e até mesmo a "Esfinge" andou baixando a guarda. Quando a gente muda, a vida toda se renova a nossa volta.

Nesse tempo todo aprendi lições preciosas, doloridas, engraçadas. Conheci gente banaca, diferente, gente com "dores" maiores que as minhas, mas que não deixa de sorrir sempre. Gente que veio por meio desse blog e ficou de vez na minha vida. Gente que eu já conhecia, mas me pareceu muito melhor depois desse blog.

Agradeço a cada um por ter me ajudado a melhorar um pouquinho, todos os dias.

Agradeço as poesias, os contos, as músicas, as histórias que li durante esse ano. Tudo isso teve um profundo sentido para mim (mesmo não tendo sido produzidas para mim). Porque me tocaram e, de certa forma, me incentivaram a tomar rumos desconhecidos.

Cada linha da Carla, com suas irremediáveis cutucadas, a doçura da poesia da Luciana, as músicas e textos do Rafa - tudo tão lindo, tão sublime, tão sincero e delicado - me fez ver um mundo real, do qual pertencia desde sempre. Mas eu andava tão cabisbaixa que era impossível ver todas essas lindezas.

Em 2008 ganhei muitos presentes, mas o melhor de todos foi ter escolhido a mim para ser feliz.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ritual


Acorda.
Vai para o banheiro, olha no espelho, ajeita o cabelo.
Toma banho: shampoo, esfoliante, água quente, água fria.
Sai do chuveiro, olha no espelho, arruma a franja.
Desembaraça o cabelo.
Se seca e abre o guarda-roupa.
Enquanto pensa, se olha no espelho, nua, prende o cabelo, encolhe a barriga.
Suspira.
Escolhe o creme que combina com seu estado de espírito.
Olha novamente para o guarda-roupa.
Veste um lingerie. Olha para o espelho e aprova o que vê.
Suspira e encolhe a barriga.
Prova um vestido, depois outro. E mais um.
Resolve por uma calça e uma blusa.
Olha no espelho e suspira.
Volta ao primeiro vestido, que combinará melhor com as sandálias.
Olha para o relógio e se vê atrasada.
Engole um suco, com uma fatia de pão.
Olha para o bule e toma uma xícara de café.
Escova os dentes correndo, mas olha para o espelho e ajeita a franja.
Sai implicando com a bolsa, pegando as bijouterias e maquiagem.
Entra no carro, dá a partida, liga o rádio e olha para o espelho retrovisor.
Se maqueia no trânsito, entre um semáforo e outro.
Chega pronta ao trabalho.
Todo dia ela faz tudo sempre igual: é o seu ritual.


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Últimos dias.


Vou confessar: tem sido bem mais difícil do que eu imaginava vencer esses últimos dias.

Por mais que a gente saiba em que pé estão as coisas, juro, não estava preparada. E ainda não estou.

Lições como essas que você está me ensinando são difíceis de assimilar. Principalmente porque envolvem a perda. E, convenhamos, ninguém gosta de perder. E mesmo que fosse uma perda eventual já seria triste.

Agora, imaginar que não terei mais sua voz, seu olhar, seu silêncio é demais para mim. Imaginar que não te verei mais na pracinha, com o cachorro na coleira, ou na loja "das meninas" comprando novidades, dá medo e abre um abismo dentro de mim.

Não sei aonde vou te achar.

O certo é que vou te cultivar em minhas lembranças como a mais valiosa das lições.

Penso que você tinha mesmo que ter entrado em minha vida. Penso que não o fez antes porque não era a hora. E não estava "madura" para entender as coisas.

Há um sentido claro: tenho um péssimo relacionamento com minha mãe que, ao meu ver, me parece a Esfinge.

Você é falante, aponta erros e enaltece virtudes. É mãe. Tem senso de humor, tem amor, tem sua individualidade na medida. Vive sua vida sem querer incomodar os outros. E agora que precisa da ajuda alheia, se sente incomodada. Roga para que o sofrimento cesse e que ninguém mais precise intervir.

Hoje você pediu para ir embora. E eu chorei porque sei que foi sincero.

Só você sabe da sua dor, afinal, são anos sambando descalça no fio da navalha. Passando pela vida na ponta dos pés, para não acordar a dor alheia, que dorme um sono leve.

Esses últimos dias têm sido tristes. Porquei sei que a hora da partida está perto. E juro, a partir disso, vou te buscar em cada botão daquela sua orquídea preferida. Só pra te ver renascer a cada primavera.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Pouco.


Talvez o que eu tenha te dado tenha sido pouco.
Acho, sinceramente, que você merecia mais.
Mas também, convenhamos, não tive tempo. Na verdade, não houve tempo para ter "nós".
Cada um seguiu sua vida, com seus dias passando, sua vida se desenrolando.
Não sei, mas acho que faltou algo. Aliás, faltaram muitas coisas.
Penso que podia ter sido mais próximo, ter um sorriso mais bem colocado, um risinho de vontade, um beijo de cantinho de boca, um beijo na boca.
Penso que os olhares não precisavam ser privados - a gente bem que podia ter se olhado mais. Se consumido mais. Porque eu tenho vontades... muitas vontades. Inclusive de fazer brilhar esses seus olhos lindos, de ser merecedora dos seus sorrisos, de seu silêncio contemplativo, de dar continuidade a sua vida.
Mas não houve brecha. Ninguém baixou a guarda.
Faltou oportunidade. Ou vontade mesmo, sei lá...
O que eu sei é que você ainda vive aqui dentro. É como uma garoa, que seca rapidamente na pele, mas que deixa úmida toda a roupa.
E agora talvez seja um pouco dificil tirar você dos meus pensamentos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Feliz Ano Velho!


Ontem eu estava ouvindo o programa "Sala dos Professores", da Rádio Eldorado FM, e o locutor, Daniel Daibem, falava a respeito da 'correria' que as pessoas vivem durante o final do ano.

Escutei aquilo e parei para pensar a respeito (estava no trânsito - parado- naquele momento).

É batata!!

Pergunte para qualquer um como estão as coisas durante esse período que precede as Festas e a pessoa dirá que está "na correria..."

Tenho a impressão de que a virada de ano foi antecipada para o Natal, e que os últimos dias do mês de dezembro se tranformaram na reta de chegada de uma grande corrida. Por que, afinal, as pessoas correm tanto?? Para onde elas vão?? Cadê a linha de chegada? Qual é o prêmio?

Juro, com um cenário desses me sinto pilotando um Ford 29 no meio de carros de Fórmula 1!! E isso me assusta!!

Nessa época parece que todos estão numa tensão danada, querendo se livrar do ano que viveram. A frase mais ouvida, e a que eu mais detesto, é entoada como um mantra: "não vejo a hora desse ano terminar".

E isso me enfurece!!!

Gente, será que em 12 meses nada de bom aconteceu?? Nada, nadica, nadinha??

Vai dizer que não teve nenhuma tarde gloriosa de sábado, numa esquina ensolarada, brindando a vida com amigos?? Ou vai dizer que não teve aquele encontro mágico, com uma pessoa especial? Não ouviu nada de bom, não assistiu nada de interessante, não encontrou parentes queridos?

Também não teve a sobremesa predileta, o prato preferido, preparados com carinho por alguém que te ama?

Nem seu cachorro fez festa quando você chegou em casa cansado, depois de um dia 'daqueles' em seu emprego novo? Você também não trocou de carro, de celular, nem comprou aquele tênis maravilhoso? Não viajou, nem foi a nenhum parque, nenhuma praia bonita, não foi a nenhuma balada legal?

Impossível!!!

Será que só sobraram as mágoas, os corações partidos? Ou, a essa altura, só sobressai a lembrança da dieta que você não fez, do cara bacana, mas não tão bonito, que você não deu bola? Será que o peso dos obstáculos que tivemos que superar é tão maior do que as lindezas que vimos espalhadas aos longo de 365 dias?

Não sei, mas acho que estou fico meio nostálgica nessa época. Porque, para mim, todos os anos sempre foram muito bons. E de todos tenho saudades: o melhor verão, as férias de julho, o ano do vestibular, o primeiro namoro sério, o nascimento do Lucca, a perda de meu avô, e mais um monte de outras coisas que se passaram nesses últimos 34 anos. Haja história - boa ou não, não importa!!

Por isso eu celebro o ano que está indo embora. Porque foi muito bom (e quem me acompanha sabe das minhas conquistas e das minhas quedas), porque eu aprendi, porque eu cresci e e subi mais um importante degrau.

Por isso, vislumbro agora que belo ano novo que está chegando, com todos seus desafios e obstáculos.

Por isso, Feliz Ano Velho!!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Atrás do espelho


Ela já não sabia mais o que fazer para ser notada.

Na verdade, ela tentou de tudo: fez poesia, "cantou" o moço, ofereceu-lhe seus sorrisos mais largos, mais sinceros, mais gostosos.

Nada adiantou.

Embora ele fosse sempre muito cordial, nunca correspondia aos anseios dela.

Na verdade, ela descobriu que ele estava apaixonado por outra pessoa. Por isso, ela se afastou.

E continuou acompanhando o moço, dia após dia, de longe.

Mas, ao contrário de seguir feliz, ele passou a ter dias tristes, escuros, pesados.

Tinha a impressão de que ele sofria por aquela outra paixão que, por sua vez, não correspondia aos desejos dele.

E ela, de tão longe que estava, nada podia fazer. E aquilo lhe doía na alma porque se sentia como se estivesse por trás do espelho dele: por mais que olhasse em sua direção, ele nunca a enxergaria.

Até que um dia resolveu tomar uma atitude. Deu um jeito de aparecer em seu caminho, na saída de seu trabalho.

Para isso, foi visitar um cliente naquela região. E foi muito bem vestida, arrumada e decidida a colocar um fim naquela falta de visão do moço.

E assim o fez.

Interpelou o moço em plena calçada:

- Olá! Que coincidência!

- É... E você? O que faz por aqui?

- Vim resolver um assunto muito importante.

- Imagino que seja importante mesmo, afinal, você está muito bonita.

Ao ouvir a frase, ela se encheu de coragem e teve uma idéia:

- É realmente importante! Por isso mesmo já vou indo.

- Já?

- Sim.

Nisso ele a abraçou e daí não viu mais nada porque ela simplesmente o beijou. Segurou seu rosto e beijou com vontade, com tesão, com tudo o que havia guardado há tanto tempo.

Daí virou as costas depois do beijo e foi embora porque senão corria o risco de querer se entregar a ele no meio da rua.

Saiu dali feliz e entrou no carro com o coração aos solavancos. A partir daquele momento ela passava a existir. Tinha saído de trás do espelho.

Quanto a ele? Ela não sabia dizer porque ele havia ficado parado, sem entender nada, sem pronunciar uma palavra sequer.

Não precisava. Afinal, ela tinha conseguido colocar um pingo de cor nos dias cinzentos daquele moço.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um lugar novo


Tem um lugar novo que eu estou começando a frequentar.

É um espaço pequeno ainda, modesto, mas que me dá um prazer danado.

Se você quiser conhecer, passe lá: http://artesdadiniz.blogspot.com/

Esse é o blog Entre Outras Atividades que eu criei para falar de uma paixão: os meus artesanatos.

Aos poucos vou colocar fotos, contar truques e técnicas que eu criei (e até mesmo modifiquei!).

Quero contar do meu mosaiquinho com cascas de ovos que eu aplico em garrafas de vidro (aquelas de azeite), quadros e enfeites feitos com toquinhos de piso de madeira, e mais um monte de coisas.

Antes isso tudo era só pra mim. Agora quero compartilhar com todo mundo.

Porque não cabe o que tem de bom dentro de mim!


OBS: esse lacinho da foto foi feito com macarrão tipo farfalle, pintado com corante e o acabamento leva ráfia e pimenta seca.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Não buzine aos domingos.


Acordei ontem em pleno domigo, às 7h, com um estridente barulho de buzina.


Bem, para quem que moro no 9º andar e, cuja janela do quarto dá para os fundo do prédio, aquilo era, de fato, um buzinaço.

Juro, achei aquilo o fim da picada. Nem o funk pacadão do vizinho da casa ao lado é tão desrespeitoso quanto aquela buzina.

Levantei o fui ver o que estava acontecendo. Alguém que tentava sair de um estacionamento buzinava para o outro que havia parado bem na porta da garagem. Detalhe: esse estacionamento fica embaixo de um banco e o dono do carro estacionado estava dentro do banco. A ação toda não durou mais do que três minutos. Mas foi o suficiente para acordar a mim (e mais outros tantos vizinhos).

Ok! O homem da garagem precisava sair - seja por qual motivo fosse - mas quando ele viu que o outro saiu do caixa eletrônico do banco, buzinou mais ainda, com mais força, mais vigor. E o outro, por sua vez, partiu lentamente, como se não quisesse sair dalí.

Não vou discutir aqui a razão de ambos os senhores porque não estava correto aquele que parou "rapidamente" na porta da garagem, nem aquele que enfiou a mão na buzina.

O que vou colocar em xeque aqui é o respeito. Ou a falta dele.

E isso tem sido uma constante em nossos dias. Ninguém mais quer saber da tal linha tênue que separa o seu espaço do terreno do próximo.

Aliás, tirei o domingo para observar isso. Enquanto pintava meus artesanatos lá na lavanderia (porque meu espacinho está ocupado com caixas de mudança), olhava a rua (mais precisamente, a avenida) e pude concluir que as pessoas perderam o espírito do domingo, do descanso, da amizade, da paz. E daí buzinam!!! Por qualquer coisa!!! Haja estresse!!!

Sinceramente penso que deveria existir uma lei que impedisse as pessoas buzinarem à exaustão. Principalmente aos domingos. A não ser que fosse para chamar os outros à rua e comemorar a amizade e a vida!