Passada a primeira semana, o seguir em frente está parecendo menos penoso.
Já consigo respirar, viver, sorrir normalmente, assim como ter alguns pequenos prazeres, que foram resgatados.
Nesses dias revi amigos, conheci gente legal, gente interessante, alguns trabalhos apareceram, algumas festas também.
Os meus momentos de solidão foram comigo mesma - ora no trânsito, ora em casa, já que o Lucca está de férias na casa da minha mãe - mas já não tinham aquele peso do abandono.
Agora sou eu e pronto!
As lembranças ainda povoam os pensamentos, mas também já estão saindo do coração. Talvez um dia esse amor acabe. Ou não.
Mas creio que a melhor coisa que eu tenha feito foi guardar tudo e tirar do meu alcance pertences que poderiam desviar meu foco.
E o foco, a partir de então, sou eu e pronto!
Com tantas "novidades" e diante de possibilidades infinitas já consegui até emagrecer - sem esforço, sem fome, sem ficar doente.
Credito isso a minha melhor qualidade, a resiliência.
Nesses últimos dias ouvi, sozinha, a minha mais sonora gargalhada ao constatar que sou muito atrapalhada (bati a cabeça no móvel do microondas ao tentar "salvar" um copo que caiu do escorredor de louça), ouvi minha respiração mais calma; da minha varanda vi um luar lindo, iluminando uma noite fria, e ouvi o grilo cantando (?) no terreno ao lado do prédio.
Ouvi muitos conselhos, impressões, pitacos. E resolvi seguir meu coração.
Também chorei algumas poucas vezes, afinal, sou humana! Mas o choro foi muito mais de saudades de um tempo que já passou do que de dor.
Vi, pelas janelas da minha alma, que apesar de tudo parecer destruído, a vida dá sempre um jeito para que o "seguir em frente" aconteça sem que percebamos.
E olha: já se passaram onze dias!
Um comentário:
E por aqui, continuo na torcida para que vc retome todas as alegrias deixadas de lado, e passe a viver como vc merece.
Qualquer coisa, já sabe! Tô aqui de plantão, 24hs! rsrsrsrs
Um beijãozão, lindona!
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