Ontem riscaram meu carro. Toda a lateral do motorista (lado esquerdo), com um único risco, no sentido da traseira ao capô, foi danificado.
O risco é fundo, tirou tinta, portanto, só mandando pintar toda a extensão do dano. O custo vai ser alto, certamente.
E, para eu não me sentir tão mal, percebi que os carros que estavam estacionados antes e depois do meu também foram riscados. Bem, pelo menos não devo ser sido a única ter um chilique no meio da rua.
Primeiro vem a sensação de ódio, ira. Dá vontade de matar o primeiro infeliz que passar. A máxima "a inveja mata" seria empregada diretamente naquele que nutriu a inveja...
Depois vem a sensação de impotência, já que a marmota do porteiro não viu nada de importante, ou denunciador. A culpa, certamente, é minha, já que estacionei o carro na rua, ficando sujeita à toda sorte (ou, no meu caso, azar).
A verdade é que essa não é a primeira vez que me sinto assim, lesada. Meses após pegar esse carro, que saiu lindão e zerinho da concessionária, um moleque bateu no paralamas traseiro. E fugiu.
Acontece que eu descobri quem era o responsável e fui atrás. O infeliz em questão é filho de um cidadão que promove jogo do bicho e máquinas de bingo, e me passou alguns números de telefones que, claro, nunca funcionavam. Tentei por uns três meses e depois desisti.
Parece que a impunidade é premissa para a "liberdade" de atos irresponsáveis.
No caso do risco de ontem, credito também a inveja.
Por que, afinal, alguém risca quatro carros novos, estacionados numa rua tranquila, em plena tarde de domingo? Maldade, sensação de impunidade ou inveja?
Para mim é tudo isso junto, porém, com a inveja motivando a ação (já que eu não tenho capacidade de me matar para trabalhar e comprar um carro novo, vou estragar o carro dos outros e achar que sou o máximo por ter feito isso - "toma aí, seus playboys").
Mas tem também outras modalidades de inveja.
Eu mesma trabalhei numa agência cuja proprietária queria ter tudo os que suas funcionárias tinham, desde bijouterias, roupas, sapatos, acessórios, uma flor na mesa ou até mesmo um passeio, ou uma experiência qualquer (como um jantar ou uma viagem).
Como ela nunca conseguia que as pessoas dessem à ela os "mimos", procurava saber aonde ficava a loja, restaurante, passeio, e copiava - sem o menor pudor - a idéia anterior e alheia.
Certa vez ela encanou num anel que eu comprei (e, claro, ela comprou igual, já que estava comigo no momento da aquisição). Ela perdeu o dela e queria a todo custo comprar o meu.
Mas o cúmulo mesmo foi um casaco, do tipo trench coat acinturado, de tecido acetinado, que uma das meninas do atendimento ganhou de presente do pai. Era realmente lindo, e custava uma fortuna. No corpo da moça (vale dizer aqui um corpão "lipado e siliconado") ficava perfeito. E a chefona foi lá, às escondidas, e comprou um igualzinho, e foi com ele num evento que, claro, estava a outra moça também com o casaco.
Foi um susto. A menina ficou completamente desconcertada, mas depois caiu na risada porque o caimento da peça na tal diretora ficou, digamos, estranho, já que a mesma pesava cerca de 90 quilos, tendo a minha altura (1,58m). Todo mundo no evento percebeu que alguém copiou alguém e sendo, no mínimo, pouco inteligente, sacou quem foi a invejosa.
Lembro também de uma outra "amiga" (da onça) que tinha fixação por namorado alheio. A moça precisava que todos os homens, de todos os ambientes que frequentava, olhassem para ela. E, a partir do momento que era o centro das atenções, fazia um jogo de sedução explícito, não importando se os homens eram casados ou comprometidos. Para se ter uma idéia, ela cumprimentava o sexo oposto apertando seus (fartos) seios contra o peito do outro, como num abraço beeem apertado. Nem o Zé escapou das investidas.
Mas de todas as modalidades de inveja, a que considero pior é aquela entre família.
Acho mesmo que a vibração negativa emanada por um parente seja mais forte do que qualquer uma outra. Ou vão dizer aqui que nunca tiveram um "atraso" ou reversão em seus negócios depois de mencionar o fato para alguma tia, primo, etc?
É batata!
Bastou abrir a boca e pronto: tudo desanda.
E como diria José Simão, só com muito colírio diet pra aliviar tanto olho gordo!! Porque eu sinceramente não acredito na tal inveja branca, e por isso, parei de contar sobre minha vida para muita gente por aí.
O risco é fundo, tirou tinta, portanto, só mandando pintar toda a extensão do dano. O custo vai ser alto, certamente.
E, para eu não me sentir tão mal, percebi que os carros que estavam estacionados antes e depois do meu também foram riscados. Bem, pelo menos não devo ser sido a única ter um chilique no meio da rua.
Primeiro vem a sensação de ódio, ira. Dá vontade de matar o primeiro infeliz que passar. A máxima "a inveja mata" seria empregada diretamente naquele que nutriu a inveja...
Depois vem a sensação de impotência, já que a marmota do porteiro não viu nada de importante, ou denunciador. A culpa, certamente, é minha, já que estacionei o carro na rua, ficando sujeita à toda sorte (ou, no meu caso, azar).
A verdade é que essa não é a primeira vez que me sinto assim, lesada. Meses após pegar esse carro, que saiu lindão e zerinho da concessionária, um moleque bateu no paralamas traseiro. E fugiu.
Acontece que eu descobri quem era o responsável e fui atrás. O infeliz em questão é filho de um cidadão que promove jogo do bicho e máquinas de bingo, e me passou alguns números de telefones que, claro, nunca funcionavam. Tentei por uns três meses e depois desisti.
Parece que a impunidade é premissa para a "liberdade" de atos irresponsáveis.
No caso do risco de ontem, credito também a inveja.
Por que, afinal, alguém risca quatro carros novos, estacionados numa rua tranquila, em plena tarde de domingo? Maldade, sensação de impunidade ou inveja?
Para mim é tudo isso junto, porém, com a inveja motivando a ação (já que eu não tenho capacidade de me matar para trabalhar e comprar um carro novo, vou estragar o carro dos outros e achar que sou o máximo por ter feito isso - "toma aí, seus playboys").
Mas tem também outras modalidades de inveja.
Eu mesma trabalhei numa agência cuja proprietária queria ter tudo os que suas funcionárias tinham, desde bijouterias, roupas, sapatos, acessórios, uma flor na mesa ou até mesmo um passeio, ou uma experiência qualquer (como um jantar ou uma viagem).
Como ela nunca conseguia que as pessoas dessem à ela os "mimos", procurava saber aonde ficava a loja, restaurante, passeio, e copiava - sem o menor pudor - a idéia anterior e alheia.
Certa vez ela encanou num anel que eu comprei (e, claro, ela comprou igual, já que estava comigo no momento da aquisição). Ela perdeu o dela e queria a todo custo comprar o meu.
Mas o cúmulo mesmo foi um casaco, do tipo trench coat acinturado, de tecido acetinado, que uma das meninas do atendimento ganhou de presente do pai. Era realmente lindo, e custava uma fortuna. No corpo da moça (vale dizer aqui um corpão "lipado e siliconado") ficava perfeito. E a chefona foi lá, às escondidas, e comprou um igualzinho, e foi com ele num evento que, claro, estava a outra moça também com o casaco.
Foi um susto. A menina ficou completamente desconcertada, mas depois caiu na risada porque o caimento da peça na tal diretora ficou, digamos, estranho, já que a mesma pesava cerca de 90 quilos, tendo a minha altura (1,58m). Todo mundo no evento percebeu que alguém copiou alguém e sendo, no mínimo, pouco inteligente, sacou quem foi a invejosa.
Lembro também de uma outra "amiga" (da onça) que tinha fixação por namorado alheio. A moça precisava que todos os homens, de todos os ambientes que frequentava, olhassem para ela. E, a partir do momento que era o centro das atenções, fazia um jogo de sedução explícito, não importando se os homens eram casados ou comprometidos. Para se ter uma idéia, ela cumprimentava o sexo oposto apertando seus (fartos) seios contra o peito do outro, como num abraço beeem apertado. Nem o Zé escapou das investidas.
Mas de todas as modalidades de inveja, a que considero pior é aquela entre família.
Acho mesmo que a vibração negativa emanada por um parente seja mais forte do que qualquer uma outra. Ou vão dizer aqui que nunca tiveram um "atraso" ou reversão em seus negócios depois de mencionar o fato para alguma tia, primo, etc?
É batata!
Bastou abrir a boca e pronto: tudo desanda.
E como diria José Simão, só com muito colírio diet pra aliviar tanto olho gordo!! Porque eu sinceramente não acredito na tal inveja branca, e por isso, parei de contar sobre minha vida para muita gente por aí.
Um comentário:
Sabe, as vezes acho que quem sai riscando carros por aí, tem é falta de educação, falta de pai e mãe presentes, escola, etc. Nem é questão de inveja.
Inveja como a gorducha da agência, sim! Essa deve ser doente de tão invejosa! rsrsrs
E entre parentes, então!! Sei bem o que é isso, amigona! rsrsrsrsr
Um beijão!
Postar um comentário