terça-feira, 21 de outubro de 2008

Amélia New Generation


Tenho horror a feministas.


Penso que essa "tribo" já deu o que tinha que dar.


Concordo que o movimento foi muito importante para o posicionamento da mulher em toda a sociedade. Graças a ele, hoje votamos, trabalhamos, temos opinião própria e podemos expressar nossa vontade. Toda essa luta também nos trouxe outros benefícios, afinal, nos tornamos independentes e livres. Porém, me pergunto todos os dias se valeu a pena queimar o sutiã em praça pública.


O resultado de toda essa revolução culminou num caminho de difícil retorno: as mulheres livres e independentes estão ficando sozinhas. E amargas.


É... com tudo isso aprendemos coisas que antigamente eram exclusivas dos homens e hoje trocamos pneus, resistência de chuveiro, abrimos vidro de palmito, discutimos com o mecânico, paqueramos mesmo... e aí a coisa pega forte. Algumas mulheres trocaram realmente de posição e passaram a "caçar" os homens como se eles fossem o sexo frágil. Daí jogaram uma pá de cal em todo o romantismo. Acabaram com detalhes que fazem toda a diferença e agora ficam chorando a falta de alguém especial.


Desculpem as mais "engajadas", mas tenho uma alma de Amélia New Generation. Ainda assim eu sou uma mulher de verdade! Gosto de cuidar da minha casa, gosto de cuidar de filho, namorado, e gosto muito de me cuidar. Adoro cozinhar, sei passar roupas, arrumar a casa, trabalho fora, encaro dupla jornada. A diferença é que eu tenho vaidade e amor-próprio, ao contrário da personagem da música de Mario Lago e Ataulfo Alves.


Por isso, ao ver mulheres jovens lastimando não encontrar um parceiro bacana, juro que penso em pedir para que ouçam mais suas mães, tias e avós, e apreendam certos conselhos ao invés de se vangloriarem por serem livres e independentes!! Essas mulheres usam as benesses da vida moderna de forma pejorativa e acabam invertendo os papéis. Excedem e pecam, ao mesmo tempo, nas atitudes. Daí se tornam infelizes e culpam os outros pelo preço que pagam por suas escolhas.


Meninas, aprendam que certas coisas foram feitas para serem usadas para sempre. Uma delas é a gentileza e a outra sutileza. Não vivemos mais em tempos de lencinhos jogados no chão, porém convenhamos, nada como um homem que abre a porta do carro e oferece a mão, puxa a cadeira para sentarmos e ainda por cima abre vidros de palmitos e sabe utilizar um saca-rolhas com maestria. E tudo isso graças à sutileza de nossas ações!


OBS: eu não queimei o sutiã!!



2 comentários:

Rafael Cury disse...

Posso imprimir esse texto e andar com ele na carteira? Perfeito, Andréa, perfeito.

Robson Schneider disse...

Andréa
Concordo com você sim, a coisa ficou meio desgovernada, e confusa... Acho que coisas essenciais foram perdidas por homens e mulheres.
Incrivel mas será que temos que andar sempre em desequílibrio? me parece que sim, a postura defensiva
endureceu e traumatizou os dois lados.
Beijo e fica a vontade quanto ao link.